11 agosto, 2010

Quem sou eu.

Criei meu mundo. Cheio de sonhos e desejos totalmente 'realizáveis' pelo meu ponto de vista. Criei sentimentos e usei-os como culpados do meu choro. Fiz amigos e os apontei como minha única fonte de felicidade. Amei você e senti que nada mais importaria. Esqueci que tinha mãe e pai, resolvi ser a irmã mais velha chata e que atrapalhava toda a vida da irmã caçula, nova e inocente, criança e favorita.
Resolvi ser a garota normal, a aluna inteligente, a adolescente em crise, a filha revoltada, a ovelha negra da família, a irmã malvada, a amiga perfeita, a certa, a errada, a ignorante, a simpática e carismática, a top aqui e a normal (ou até menos) ali, a patricinha no seu pinkworld aqui e a emo com lápis, sombra e roupa escura ali.
Tentei mudar o imutável, realizar um conto de fadas, comparar o incomparável, substituir o insubstituível, recusar o indispensável, amar um homem de ferro sem sentimentos, ter o invisível e até explicar o inexplicável.
É, eu tentei simplesmente viver o impossível.
PS: E por um tempo eu achei que estava sendo eu mesma.

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