29 novembro, 2010

coração.

É díficil saber que tudo que você achava que não poderia falar era exatamente o que ele precisava ouvir. Era exatamente o que faria eu e você estarmos juntos hoje. É estranho digerir tudo que você disse, do inicio ao fim. Vou demorar um pouco mas eu vou seguir em frente. Não posso parar minha vida porque você deu rumo a sua, eu devo seguir também é sempre o melhor caminho. É infalível. O difícil é você sair do lugar, é dar o primeiro passo. Acho que já dei, ou você me empurrou; não sei ao exato. É doloroso saber que o meu homem de ferro sempre teve um coração e eu sempre me enganei convicta da sua inexistência. Talvez eu tenha algum atalho que corte parte do seu caminho e para que quando nos encontramos seguirmos um só. Mas eu não vou tentar, não de novo, não no estado que eu estou, é doloroso, é difícil, é triste saber que existia sentimentos todo aquele tempo que você me olhava e não dizia absolutamente nada.
26 novembro, 2010

O Livro Simultâneo - Parte VI

O livro simultâneo do amor - parte VI

O livro atrás de mim se abre e no ultimo espaço que havia do livro aparece: “ Foi preciso Eduardo ir passar um final de semana muito estranho e que parecia inacabável com o seu avô já havia morrido a 2 anos atrás, que em forma de um anjo voltou para ajudá-lo a desvendar seu caminho e descobrir que seu grande e sempre amor estava ali do seu lado e Ana usar sua falta de atenção para pegar o livro errado na biblioteca que ainda não existia, mas que ela escreveu junto com o Eduardo para juntos descobrir que a vida pode sim ter acontecimentos estranhos, já que só eles fizeram com que esses amigos de infância descobrissem o que é realmente confiar, esperar e conseqüentemente amar uma pessoa, e perceber que ela pode estar mais perto do que se imagina.”

Cest’s fini.

Escrita em meu único momento de muita imaginação, 29 de abril - 2010.

O Livro Simultâneo - Parte V

O livro simultâneo do amor - parte V

O menino estranho do livro, eu sentia meu coração bater mais forte a cada coisa que ele dizia, ele era simpático e mesmo no meio da escuridão e solidão ele conseguia me transmitir uma paz inigualável, queria vê-lo, queria abraçá-lo, queria poder ajudá-lo mais não sabia como.. Quando sem eu dizer nada aparece uma linha no livro: “socorro, socorro” me desesperei, não sabia como ajudá-lo, tentei dizer calma calma, eu vou te ajudar, mas era inevitável não aparecia mais nenhuma linha no meu livro.. Passaram-se uma hora e eu a espera de algo e nada, quando fechei o livro e deixei em cima da minha cama, estava indo descer e contar tudo para minha mãe, o Eduardo e o livro, mas escuto um barulho e a janela abre junto com uma ventania que acaba abrindo o livro na página que havia a ultima frase do Eduardo: “socorro, socorro” fui fechá-lo quando começam a aparecer frases novas que não era mais dele, era como se fosse o narrador que dizia: “E no meio da escuridão apareceu uma luz, muita fraca, mas que Eduardo não estava mais acostumado a ver, desesperado ele grita e corre opostamente a luz, mas não tinha jeito à luz o englobou e o levou para um lugar totalmente diferente de tudo que ele podia ver, era um corredor muito grande, com varias portas e ele estava em frente a uma, ele imóvel sentou-se a espera de alguém sair dali, mas nada, uma hora se passou quando escuta o barulho de janelas, com medo e indeciso ele resolve abrir aquela porta”, em questão de segundos eu percebi, ele havia entrado no meu quarto e estava a minha frente, era ele, era ele, o menino dos meus sonhos e o filho da Senhora Zampieri que estava desaparecido - no qual, convenhamos, eu sempre tive uma quedinha - estava ali na minha frente. Fechei o livro e fui ao seu encontro abraçá-lo e só escuto uma voz suave dizer ao meu ouvido: Esse é o real sentido do amor?

O Livro Simultâneo - Parte IV

O livro simultâneo do amor - parte IV


Com o pensamento unicamente naquela voz o garoto tenta: “Como você se chama?” Eu intrometida tentando “entrar” no livro respondi: Ana, e como se ele tivesse me escutado no livro o garoto dizia: você consegue amar uma pessoa que não pode tocar Ana? Arrepiei na hora e joguei o livro no chão, como isso acontecera? Era muita conhecidência, e o câncer? E a sua cura? Passado alguns minutos peguei o livro e tentei saber o final daquele garoto, mas não havia um final, as páginas estavam totalmente em branco, fiquei paralisada sem saber o que fazia, pensei que aquilo era loucura da minha cabeça, mas por um segundo de loucura total eu gritei : “eu acredito” ! Abri o livro e puder ver simultaneamente uma linha do livro escrever: “que bom, porque eu aprendi a amar a sua voz que é a única coisa que consigo escutar nesse mundo tão escuro e vazio, me diga, sem gritar porque a partir do momento que eu estou pensando em você e você em mim parece que consigo te escutar fluentemente, você me ama?” Eu não conseguia acreditar, eu estava MESMO conversando com um livro? Quem era esse menino? Quem? Resolvi perguntar: “Como posso te amar? Nem sei quem é você, como você é..” E de novo simultaneamente li a nova linha do livro que dizia: Acho que você sabe mais de mim do que você pensa, me conte Ana, me conte de você.. Ele me respondeu com um toque de graça.
Foi a conversa mais estranha da minha vida e por algumas longas e divertidas horas eu comecei a conversar com o livro, ou melhor, com o Eduardo, era esse o seu nome, eu dizia e logo aparecia estranhamente novas linhas ao meu livro.. Já era tarde quando percebi que havia passado o meu dia praticamente inteiro ali, deitada na cama conversando com ele.
23 novembro, 2010

O Livro Simultâneo - Parte III

O livro simultâneo do amor - parte III
O tempo parecia não passar e ele gritava e gritava desesperadamente, mas parecia que ninguém o escutava, quando ele escuta uma voz muito baixa perguntando : Quem é você? Quem é você? Repetidas vezes, ele respondia, mas nada fazia aquela voz doce e meiga parar de perguntar sempre a mesma coisa: Quem é você? Seus dias escuros o aterrorizaram e ele achava que já estava há muito tempo ali, quando resolve sair do lugar e simplesmente correr em busca de algum outro lugar. Já era meia noite e tinha que parar de ler estava morrendo de sono e tinha aula no dia seguinte.. Como de costume sonhei com aquele garoto, o garoto da boca desenhada rosada e do cabelo de lado totalmente silencioso.. Na sexta a professora começa a discutir sobre o livro, mas era totalmente diferente do que o que eu estava lendo, era a historia de um homem que havia sido curado de câncer; ela dizia, resolvi terminar de ler aquele livro naquela tarde, será que aquele menino descobrira uma doença no meio daquela escuridão? E ainda descobrira a cura? Como? Nesse dia eu nunca tive tanta vontade de chegar a minha casa como nos outros, nem almocei e subi para o meu quarto e continuei a ler o livro que dizia que ele começou a correr, mas chegou um tempo que ele não tinha mais forças. Minha mãe havia me chamado e parei de ler o livro, respondi gritando que depois iria ajudá-la que estava ocupada. Quando continuei o livro dizia que o menino sentava no chão, e parava para pedir ajuda, e simultaneamente ele escuta: “calma já vou ajudar, mas estou ocupada agora”, era aquela mesma voz doce, seus olhos encheram d’água e só conseguiu dizer: não consigo mais esperar. E ele adormece sonhando com o seu avô que lhe dizia: “Filho, Pare de tentar correr de algo que não tem um fim, você só tem uma ajuda para sair desse mundo, e é o amor”.  E instantaneamente ele desaparece e o menino acorda.
22 novembro, 2010

O Livro Simultâneo - Parte II

O livro simultâneo do amor - parte II

À tarde do mesmo dia fui à biblioteca e peguei o livro, a balconista disse até que esse livro ela não tinha lido e achava que era novo porque ele ainda não estava cadastrado no computador, mas como ela já me conhecia deixou-me levar o livro e na volta ela cadastrava. Na capa havia um menino em um quarto vazio e escuro, no quanto com a cabeça baixa, eu já via essa cena? Não, era só um menino, e só.
Na mesma noite comecei a ler, o livro contava a historia de um menino que havia fugido de casa, e resolveu ir para casa do seu avô em outro país, ele morava em uma casa gigante distante da cidade, só que seu avô não o deixava sair dali, era um completo estranho que sempre falava da existência de algo sobrenatural ao seu redor, ninguém acreditava nele e pensava que era a idade afetando sua memória e inteligência, afinal no passado seu avô tinha sido um grande escritor de histórias no qual apenas insistia torná-las realidade, tão simples não? Mas aquele menino, era um adolescente com curiosidades e insistia dizer que não tinha medo, e resolve tentar provar a seu avô que não havia nada em volta daquela casa, decidindo então sair dali. Quando seu avô o viu sair tenta correr atrás dele para impedi-lo e acaba sendo atacado por um animal, o menino vendo aquela cena, em desespero começa a correr e decide pela memória do seu avô descobrir a veracidade de tudo que ele contava nas suas historias mais sombrias e absurdas, acaba se perdendo na floresta perto da casa, descobrindo um mundo totalmente estranho onde todo tempo era noite, e ele sempre estava em lugares diferentes sentido que alguém o vigiava, por isso ele ficava apenas parado vendo os cenários mudar a sua volta, ele estava sozinho naquele mundo.
20 novembro, 2010

O Livro Simultâneo - Parte I

O livro simultâneo do amor - parte I

Durmo como toda noite a espera de mais um sonho medíocre e sem sentido... e como é de se esperar aquele menino estranho e que nunca vi estava lá no canto de alguma cena do meu sonho, seu corpo alto, com seu ombro forte e grande, seu olhar temeroso e tenso, sua boca rosada, seu cabelo moreno de lado e olhos azuis... Quem é você? Aterroriza-me com seu silêncio sempre quieto e imóvel apenas ali.. Às vezes andando de um lado para outro apenas. Acabou o sonho, e eu volto a realidade no qual ele não existe mais, não está mais ali ao canto. Acordo já atropelando todas as minhas coisas para achar meu uniforme; deu tempo só de pegar uma maça, e desejar um bom dia aos meus pais, saio correndo, afinal como de costume estava atrasada. No caminho da escola, tento lembrar, como era mesmo aquele rosto? É inevitável nenhuma imagem me vinha à mente, me questionava, e eu não conseguia lembrar... No começo ele me aterrorizava com seu silêncio, mas quando ele aparece em meu sonho eu sinto segura e com uma vontade exagerada de correr atrás dele e abraçá-lo, mas nunca me lembro de fazer isso, sempre o vejo pelos cantos mais parece que estou concentrada no meu sonho, como se ele estivesse à parte. Consigo entrar na sala, olho pro quadro já escrito algumas coisas, tento me lembrar de novo daquele rosto, era inevitável não conseguia lembrar seu rosto completo, então tentei prestar atenção na aula em que a professora indicava um livro pra ler “Real Sentido”, os horários se passaram, se não estava dormindo prestava atenção no que o professor falava. E assim eu sobrevivi, bateu o sinal, era hora de ir embora, morrendo de fome saio correndo pra casa, hoje eu já queria começar a ler o livro que a professora Heleonora indicou.
15 novembro, 2010

retorno.

Eu queria dizer que passou. Que segui em frente e que não me importo mais como você está. Queria acreditar que não tem mais jeito e que tudo terminou da pior maneira possível, mas acabou. Eu não tenho nada que me culpar. Nada disso foi minha culpa. Tudo que está acontecendo, ou melhor, não está aconteceu é por mero acaso, e se foi o destino que nos quis assim e digo que eu não queria. E se você que traça seu destino por que isso aconteceu? Porque eu continuo me importando com você? Com seu status no MSN ou quantos recados você tem, e de quem. Eu sinto sua falta. Eu gosto de você na minha vida e ao contrário de você eu não conseguir ‘substitutos’. Na verdade eu tentei, não adianta mentir. Mas é sua mensagem que eu queria receber, seu recado, sua janelinha no MSN subindo, sua ligação, sua visita. Talvez nós não durássemos um dia juntos. Tudo bem, eu prefiro como estava. Sem compromisso, sem futuro, sem passado. Só você em qualquer tempo junto comigo. Bastava; e eu gostava disso. Eu não compreendo porque tudo mudou de repente, eu sei o que aconteceu e nossas opiniões sobre tal foram opostas, mas e daí? Eu achei que superaria e acharia alguém que me mostrasse realmente o que é amor. Mas talvez o meu amor tenha tirado férias, eu só quero ser feliz e você me deixava assim e eu não precisava de mais nada. Você invadiu minha mente e eu achei que você seria meu. Não foi, pelo simples fato que você não se importa com nada disso. Você não se importa com o fato de que alguém que realmente gosta de você partiu sem data marcada de retorno. Ou sem retorno.
04 novembro, 2010

bad romance.

Não vejo porque a necessidade de tocar naquele assunto de novo. Tudo se aquietou, meu coração voltou a bater no ritmo normal do meu corpo, e músicas lerdas + stereo love já foram substituídas da minha play list. Minha mente confusa está voltando a raciocinar, colocar os velhos acontecimentos na pastinha “passado” e seguindo, ainda para um lugar qualquer, sem nenhuma exigência de melhor lugar ou onde tenha gente sorrindo e cantando. Apenas sol + paz. É a combinação perfeita que preciso.
Quero parar de acreditar naquelas velhas mentiras, aquelas pelo qual me apaixonei e eternizei. Viver a verdade com uma mentira infiltrada descoberta tempos depois, faz simplesmente todo o resto parecer mentira junto. Isso magoa e só me relembra que acabo de sair de mais um ‘Bad Romance’. ;*
03 novembro, 2010

perdão.

Relembrando de um passado recente há um pouco mais distante vejo que talvez nunca tenha sido uma boa amiga. Admito que tinha certo gosto pelo alheio e isso fazia minha consciência pesar, mesmo que muitos ainda duvidem disso. Algumas vezes deixei esse desejo falar mais alto e hoje me arrependo cruelmente. Das vezes que conseguir me controlar eu só tenho a me parabenizar e tornar incentivo a ocorrer mais vezes.
Ninguém é perfeito, hoje eu sei disso. Mas tais erros me fizeram sentir a pior pessoa do mundo, sem perdão e muito sentimento de culpa, uma ‘ninguém’ da face da terra.
No fundo eu sei que o pedido de desculpas é o inicio de um longo caminho, é difícil perdoar. E talvez até se arrepender totalmente. Digo por mim. Alguns dos meus atos eu só vi a gravidade daquilo tudo depois e não tinha como voltar atrás, dói saber disso mas me arrependi, eu tenho consciência mesmo que ninguém acredite em mim, eu grito e repito ao mundo: “Me arrependendo de todos esses erros”. Incluindo o mais recente.
E agora pra frente não será mais necessário perdão, porque não existirá mais erro. Quanto a isso estou forte e convicta do que vou, ou melhor, não vou fazer.
Quanto aqueles velhos erros, com aquelas velhas pessoas, e aquelas velhas desculpas..? O tempo levou. Eu já me perdoei, e pra mim isso hoje basta.

No sir, I don't wanna be the blame, not anymore. It's your turn, so take a seat we're settling the final score, and why do we like to hurt so much? I can't decide you have made it harder just to go on, and why all the possibilities..well, I was wrong. That's what you get when you let your heart win.