26 novembro, 2010

O Livro Simultâneo - Parte V

O livro simultâneo do amor - parte V

O menino estranho do livro, eu sentia meu coração bater mais forte a cada coisa que ele dizia, ele era simpático e mesmo no meio da escuridão e solidão ele conseguia me transmitir uma paz inigualável, queria vê-lo, queria abraçá-lo, queria poder ajudá-lo mais não sabia como.. Quando sem eu dizer nada aparece uma linha no livro: “socorro, socorro” me desesperei, não sabia como ajudá-lo, tentei dizer calma calma, eu vou te ajudar, mas era inevitável não aparecia mais nenhuma linha no meu livro.. Passaram-se uma hora e eu a espera de algo e nada, quando fechei o livro e deixei em cima da minha cama, estava indo descer e contar tudo para minha mãe, o Eduardo e o livro, mas escuto um barulho e a janela abre junto com uma ventania que acaba abrindo o livro na página que havia a ultima frase do Eduardo: “socorro, socorro” fui fechá-lo quando começam a aparecer frases novas que não era mais dele, era como se fosse o narrador que dizia: “E no meio da escuridão apareceu uma luz, muita fraca, mas que Eduardo não estava mais acostumado a ver, desesperado ele grita e corre opostamente a luz, mas não tinha jeito à luz o englobou e o levou para um lugar totalmente diferente de tudo que ele podia ver, era um corredor muito grande, com varias portas e ele estava em frente a uma, ele imóvel sentou-se a espera de alguém sair dali, mas nada, uma hora se passou quando escuta o barulho de janelas, com medo e indeciso ele resolve abrir aquela porta”, em questão de segundos eu percebi, ele havia entrado no meu quarto e estava a minha frente, era ele, era ele, o menino dos meus sonhos e o filho da Senhora Zampieri que estava desaparecido - no qual, convenhamos, eu sempre tive uma quedinha - estava ali na minha frente. Fechei o livro e fui ao seu encontro abraçá-lo e só escuto uma voz suave dizer ao meu ouvido: Esse é o real sentido do amor?

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