21 outubro, 2010

do amor.


Sinto falta. Essa é a verdade. De alguém pra amar, de chamar de nomes fofinhos e idiotas. Alguém que sorria pra mim ao me ver. Alguém que tenha sentimento recíproco ao meu. Ou apenas algum sentimento. Já seria o suficiente. Cada dia que passa me torno fria e inconseqüente. Acho que fiquei presa por tempo demais, e o suficiente pra mim agora cometer loucuras e pensar em planos impossíveis. Tem tantos que queria apontar o dedo e dizer é ele. Mas não é nenhum deles eu creio. Atirei fechas de cupido para todos os lados. Nenhuma voltou. E agora me sinto vazia. E faço disso justificativas para tudo que faço. Não a nada a justificar, meus amigos não precisam e meus inimigos não iria acreditar não é mesmo?
Mais um ano de vida e eu estou louca, é, quantos questionamentos na minha cabeça, quantas perguntas sem resposta, quanta resposta a nenhuma pergunta. É inacreditável como tudo muda ao longo de certo tempo, querendo ou não. É algo inevitável e não depende só de mim ou de você. A um mundo lá fora, os atos de cada um influencia na vida de outras pessoas, é lógico. Quando penso que a um ano atrás eu sofria de amores e jurava nunca esquece-lo, e hoje eu não sei mais o que é isso, nem sei o que é fazer de sequer algo por uma pessoa, quanto mais tudo. Eu já fui frágil e sensível demais. Esse tempo já foi, e hoje me tornei fria e vingativa(*). Amigas, amigas, idiotas a parte, passam e são apenas mais um. Quero apenas um que permaneça na minha vida, eu sinto falta de sonhar, de viver, eu sinto falta do amor.
(*) = Letícia Nogara.

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